19 fevereiro 2014

Resenha: A estrela que nunca vai se apagar.


Olá pessoal, hoje eu vou contar um pouco sobre o novo livro da Intrínseca que já contei a história em outro post  (se ainda não leu clique aqui ).  Eu já li o livro e agora vou falar um pouco sobre ele e dar a minha opinião. 





Sinopse - A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar - A Vida e as Palavras de Esther Grace Earl

"Ela me faz lembrar que uma vida curta também pode ser uma vida boa e rica, que é possível viver com depressão sem ser consumido por ela e que o sentido da vida está na união, na família e nas amizades que transcendem e sobrevivem a todo tipo de sofrimento." As palavras são do autor John Green, que era amigo de Esther e escreveu a introdução de A estrela que nunca vai se apagar. A amizade dele com a adolescente foi tão intensa que a história dela serviu de inspiração para o aclamado A culpa é das estelas, publicado pela Intrínseca em julho de 2012. Desde nova, Esther gostava de escrever cartas e diários, e, durante o tratamento contra o câncer, mantinha uma rede de amigos on-line - alguns deles membros da comunidade chamada Nerdfighteria, criada por John Green e seu irmão, Hank, em que jovens discutem sobre livros e ideias para tornar o mundo um lugar melhor. Os irmãos famosos postam regularmente vídeos no YouTube sobre assuntos variados, mas sempre pertinentes ao universo jovem. Quando estava muito debilitada, Esther realizou o desejo de passar um fim de semana na companhia dos amigos, e, com a ajuda da instituição sem fins lucrativos Make-A-Wish, ela, John e um grupo de adolescentes viveram momentos de descontração e emoção. O encontro aconteceu em Boston, em julho de 2010. Em agosto do mesmo ano, logo após seu 16º aniversário, Esther faleceu. 



Quando eu peguei o livro na livraria pra comprar, a primeira coisa que me chamou a atenção foi o fato que os aspectos gráficos são muito bonitos. O livro é bem colorido, cheio de desenhos, fotos e vários tipos de folhas: páginas coloridas e com estrelinhas na ponta. Eu gostei muito do livro, pela forma como Esther vivia e expressava seus sentimentos. 

O livro é dividido entre fotos,partes do diário de Esther, relatos de familiares e amigos, postagens em blogs. E isso faz com que você enxergue a vida de Esther de vários pontos de vista. E isso me fez interagir ainda mais com o livro. 
Eu gostei bastante de suas ilustrações e de como ela descreve sua vida. Ela vivia muito feliz com sua familia e amigos, e ela superava cada limite. Ela escrevia com o coração em seu diário, em seu blog e cada depoimento de parentes e amigos, me fazia gostar ainda mais da Esther. Sério. Se Esther ainda estivesse entre nós, logo após eu ler o livro dela, eu iria abraça-la. 

O livro me fez chorar em vários pontos, e marquei várias partes do livro. John Green fez a introdução, que já me fez me debulhar em lágrimas. Eu recomendo o livro para quem ama o John Green e para quem ama ACEDE, que vai fazer você ver o lado real do câncer. Acho que quem já gosta de John Green vai gostar ainda mais do livro! =D

Acho que não deveria existir pessoas falando "Esperava mais desse livro" e comentários negativos. Porque o livro não foi uma coisa planejada por Esther, é suas memorias e sentimentos. E acho que quem diz isso está absolutamente errado, porque de alguma forma está manchando as memórias de nossa Estrela. (Eu já to ficando revoltada com isso)

Sério, eu acho que depois de ler esse livro, me senti como se eu fizesse parte da vida de Esther, e eu queria tanto poder abraçar ela nesse momento <3

"Fico surpreso que o livro tenha encontrado um público tão grande, mas a pessoa que eu mais queria que tivesse lido nunca o fará" 
                                                 -John Green, sobre "A culpa é das estrelas" (Introdução A estrela que nunca vai se apagar).

 Sentir 
" O peso da morte, o peso do pavor,
o fardo do estresse, aqui está a dor. 
Nunca saber, nenhuma projeção. 
Nunca saber, quanta confusão,
Não demonstre se importar, 
não sinta alegria
não tenha amor.
a vida não é para brincar 
mas ainda assim sentimos,
temos,
mostramos, 
quem sabe...
Eu não sei.
Eu não sei. "
 ( Esther, 4 de setembro de 2007) 










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